terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Solo contaminado paralisa construção de shopping na 9 de Julho


As obras de terraplenagem do Jundiaí Shopping, empreendimento da Multiplan na avenida 9 de Julho, estão paralisadas.
O motivo é a contaminação em água subterrânea no terreno por metais, além de resíduos de areia de fundição. A constatação é da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A inauguração do shopping está prevista para 2012 e o imóvel ocupará o espaço da extinta indústria Vigorelli.

Atualmente nenhuma máquina trabalha na construção do shopping, mas a retirada de terra praticamente já alcançou o nível da avenida.
Para quem se lembra da altura em que a indústria ficava, dá para se ter uma ideia de quanta terra já saiu dali. O volume total de solo movimentado até o fim da obra é estimado em 650 mil toneladas.

A Cetesb solicitou à Multiplan a caracterização do resíduo, ou seja, o envio de material para análise em laboratório, com o objetivo de identificar a composição do material.
A companhia identificou alteração da qualidade da água subterrânea pelos seguintes metais: alumínio, cobalto, manganês, ferro e chumbo. A destinação desse material também tem de ser autorizada pela Cetesb.

10 comentários:

  1. Vitória da liberdade: PSDB desiste de usar Prefeitura para tentar censurar meu blog!

    Leiam aqui:
    http://tudo-em-cima.blogspot.com/2010/12/vitoria-da-liberdade-psdb-desiste-de.html

    ResponderExcluir
  2. Parabéns André. Ninguém pode censurar meios de comunicação que trabalham livremente e com respeito à legislação vigente e aos fatos. Expressar opinião, sem ofensas ou calúnias, é um direito de qualquer cidadão. Viva a democracia! O PSDB viu que não ia dar em nada, foi só pressão, pra variar.

    ResponderExcluir
  3. Interessante! A Prefeitura sabia que lá era uma fundição...Ué??? Por que somente agora pediram este laudo? Por que não antes? Será que pensaram que iria passar batido.

    Mais ainda e todo o material que já foi jogado fora? Como fica?

    ResponderExcluir
  4. grana meu caro...grana.... aquulo lá é um cemitério...vai que é esse shopping que cairá sobre as pessoas conforme cometnado uns 10 anos atras... kkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  5. É assustador o que fizeram com o morro! Fico literalmente assustado com essa capacidade de alterar tão drasticamente a paisagem da cidade! Sinto essa obra gigantesca como uma agressão à memória, ao patrimônio natural e à paisagem da cidade. Mas até agora ninguém parece espantado como eu. Acho que todos gostam de ver o "progresso" devorando o mundo...

    ResponderExcluir
  6. www.comdemajundiai.blogspot.com

    ResponderExcluir
  7. dúvido que este seja o motivo, aqui a cetesb não pita nada, só obedece, certamente o motivo desta parada é outro, algum deste bem cabeludo arquitetado pelas mentes maquiaválicas que parasitam no poder público, qta ingenuidade meu povo!!!!

    ResponderExcluir
  8. José Carlos de Oliveira26 de dezembro de 2010 às 15:54

    Terreno particular, colegas de blog, vendido para particular. Se você vender a sua casa com um cadáver enterrado lá, a Prefeitura não pode advinhar ou intervir antes que alguém descubra a ossada. Lendo alguns comentários aqui, parece que estamos na Coreia do Norte onde não se faz nada (nem filho) sem pedir ao ditador. capitalismo é outra coisa. Mirem-se no exemplo de Lula, que abriu todas as comportas e não interfere na iniciativa privada...

    ResponderExcluir
  9. Cleber, você não está sozinho não. Os moradores do entorno reagiram, denunciaram, e no mínimo conseguiram que a CETESB desse atenção ao problema criado para o meio ambiente. Há risco para os que circulam pela região, da mesma forma que pela Av. Nove de Julho. Até quando a natureza vai suportar tanta agressão sem reagir? Muitas nascentes foram aterradas, e a remoção da terra contaminada assustou a muitos que tiveram que conviver com a poeira do transporte inadequado pelos caminhões superlotados em seguidas viagens. Tão pesados que afundaram o asfalto por onde circularam. Não fosse a denuncia dos moradores, pela imprensa falada e escrita (v. Radio Cidade, Bom Dia...), a situação teria sido mantida. Falta diálogo com a população, satisfação sobre os atos da administração municipal, para os contribuintes. Falta respeito às leis e aos munícipes. Nem o plano diretor é obedecido, alteram de acordo com os interesses das partes envolvidas e o contribuinte quase nada pode. Também já fui acusada de tentar impedir o que ousam chamar de "progresso". No futuro vamos comer, beber e respirar dinheiro? É o pensamento dos gananciosos e dos omissos.

    ResponderExcluir
  10. Moradores do entorno da construção do shopping estão cismados que a construtora não está conseguindo conter a água da nascente de onde se ouvia os sapos já citados neste blog. A água era tanta que a calçada ficava molhada o tempo todo, agora tem um tanque no lugar, a água não pára e o ensaio e erro não encontra solução. Ao que parece a contenção está difícil. É a natureza reclamando seu espaço. Passem pra conferir.

    ResponderExcluir