sexta-feira, 31 de julho de 2015

Jundiaí amplia em 50% o número de guardas

Vice-prefeito, Durval Orlato, visita sede da GM e aponta evolução na segurança de Jundiaí
A Prefeitura de Jundiaí, há dois anos, está investindo em mais segurança para a cidade e a prova está no aumento do contingente da Guarda Municipal (GM) que passou de 269 para 348 novos guardas oferecendo mais segurança à população.
“Este aumento no efetivo é reflexo de uma GM mais organizada, reestruturada e pronta para combater a criminalidade”, informa o vice-prefeito de Jundiaí Durval Orlato durante visita à sede da unidade na última semana de julho. Ainda de acordo com Orlato, a previsão da administração é que até o início do próximo ano o número de guardas efetivos chegue a mais 50%, totalizando 408 GMs. Na imprensa oficial do dia 29 de julho foi publicada a chamada destes novos integrantes que passarão por 800 horas de treinamento.



A garantia da segurança à população é um dever do governo do Estado de São Paulo por meio da Polícia Militar, o que não estaria ocorrendo, de acordo com Orlato. “Seria muito importante que o governo do Estado aumentasse o número de Policiais Militares em nossa cidade, mas o que se sabe é que houve uma diminuição no efetivo em todo o território paulista”, finaliza o vice-prefeito.

terça-feira, 7 de julho de 2015

A cidade cresce

Em março de 2011, tínhamos 87.760 imóveis residenciais em Jundiaí. Em março de 2015, chegamos a 109.522 imóveis registrados. Mais de 21 mil novas casas e apartamentos na cidade em apenas quatro anos. Estes empreendimentos foram, na sua grande maioria, aprovados nos anos 2010, 2011 e 2012. Como levam cerca de dois a três anos para ficarem prontos, começam a aparecer agora no cadastro do IPTU. O reflexo disso pode ser percebido no trânsito, nos hospitais e na lista de espera das creches do município. À época da liberação dessas construções, não exigiram dos empreendedores as devidas contrapartidas para a cidade.

As novas habitações, em sua maioria, são para famílias com renda superior a três salários mínimos. Se estimarmos que apenas metade foi adquirida por famílias vindas de outras cidades, isso representa um aumento de 44 mil novos habitantes. Jundiaí cresceu o equivalente a uma cidade inteira de Itupeva em apenas quatro anos.

O adensamento populacional ocorre por diversos fatores, mas as condições e a forma para esse crescimento deveriam ser previstas em regras municipais mais ousadas, para garantir um crescimento planejado. Quem já reside em Jundiaí não quer que ela piore. Quem vem de fora pra cá, fez a opção por morar numa cidade melhor. O crescimento imobiliário não deve ocorrer de forma onde só os empreendedores ganhem e a cidade perca, arcando com toda estrutura decorrente do aumento de habitantes.

Jundiaí já foi pioneira na elaboração de planos diretores que traçaram diretrizes de crescimento, uso e ocupação do solo. A cidade foi inovadora e garantiu o planejamento por décadas. A partir dos anos 2000, esse mesmo formato se tornou insuficiente diante de outras exigências para manter o equilíbrio entre crescimento ordenado e a demanda por mais habitação, indústrias e serviços.

Por este motivo é que a mais de uma década eu já apontava a necessidade de regulamentar o artigo 36 da Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto das Cidades), que diz: “Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privadas ou públicas em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.”  Infelizmente, apenas em 2013 esta regra começou a ser exercida para todos os empreendimentos imobiliários em Jundiaí.

Agora, enfrentamos estes desafios, aplicando a lei e refazendo o plano diretor de forma participativa, para que a cidade continue crescendo de maneira harmoniosa e mantendo sua qualidade de vida.

Texto original publicado no Jornal de Jundiaí em julho/2015: http://www.jj.com.br/colunistas-1465-a-cidade-cresce