domingo, 29 de janeiro de 2012

PARALELEPÍPEDOS: Uma possibilidade sustentável.


Em tempos de constantes enchentes, muitas delas causadas, dentre outros fatores, pela excessiva impermeabilização do solo, levanto uma questão: parece que nós temos um caso de amor com o asfalto no Brasil, ficamos com a eterna idéia de que asfaltar é indiscutivelmente um progresso, principalmente asfaltar os paralelepípedos... será?? Eu gostaria de pensar e discutir a respeito de outras alternativas... em ruas de baixo fluxo de carros, regiões onde a velocidade final é baixa, ou locais que se urbanizaram mas ainda não receberam a devida atenção da Prefeitura, porque não levar em consideração as vantagens do paralelepípedo? A pavimentação com paralelepípedos de pedra, apesar de não ser obviamente aquilo que resolveria TODOS os nossos problemas (não vamos radicalizar), não é só, como muitos pensam uma maneira de preservar o caráter de centros históricos, mas tem muitas vantagens práticas e modernas:

- Todos os calçamentos dos tipos paralelepípedos e bloquetes, sem rejuntamento de argamassa são considerados pavimentos ecologicamente corretos, permitindo a infiltração da água da chuva. As vantagens desta infiltração vão desde a recarga do lençol freático, à diminuição da vazão escoada para os mananciais, o que diminui os riscos de enchentes;

- O asfalto, embora sendo uma camada fina, tem o poder de absorver calor durante o período de insolação. Este calor absorvido é liberado para o meio, o qual pode ser sentido ao andar pelas ruas asfaltadas. No calçamento de paralelepípedos o comportamento é totalmente diferente, uma vez que este tipo de pavimento, por características geológicas, absorve menos calor. Este comportamento se deve, além das características da rocha, a espessura do calçamento em contato com a base (solo) facilita a dispersão do calor absorvido, não irradiando o calor por muito tempo depois do período de insolação, deixando a temperatura mais amena e tornando o clima mais agradável;

- Depois de algum tempo aparecem fungos e gramíneas inseridas entre as juntas, ou seja, nas partes que normalmente são preenchidas com areia. Estas colônias de vegetais que aí proliferam podem ser imperceptíveis para muitos, mas desempenham funções importantes para o meio ambiente como: a absorção de água e nutrientes; a retenção de parte dos sólidos carreados pela água de chuva etc.

Em contrapartida, a vida útil do pavimento asfáltico é menor em relação a vida dos pavimentos de paralelepípedos, e com altíssimo custo de manutenção. O pavimento asfáltico provoca um aquecimento considerável, criando bolsões de calor nos perímetros urbanos que deve ser considerado em tempos de aquecimento global. Todo o material desgastado do pavimento asfáltico, tanto o orgânico como o inorgânico acabam nos cursos d’água, entulhando a calha dos mesmos e provocando poluição e contaminação. É claro que não estou defendendo a troca total de vias asfaltadas por paralelepípedos, seria algo insano, uma vez que as vias de alta velocidade necessitam do conforto e da aderência asfáltica, mas quero pelo menos gerar a discussão... Estaríamos dispostos a abrir mão de nosso conforto por uma solução que geraria mais benefícios ao meio-ambiente? O que vocês pensam sobre isso? Aguardo a postagem de críticas e comentários!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sem defensas, mais um acidente na Nove de Julho... de novo!

Neste domingo (16) à noite um carro caiu na Av. 9 de Julho. Sem defensas ou guard-rails nas margens, mais um acidente ocorreu. Desta vez, felizmente, não houve mortes como da última vez. Uma obra cara demais e ainda incompleta!

A notícia foi dada pelo site da Rádio Difusora: “Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta das 21 horas chovia bastante na região da avenida Nove de Julho, quando o motorista perdeu o controle do carro na altura do Mc Donald’s. Com a queda no córrego, o motorista sofreu ferimentos no rosto e em uma das pernas. Ele foi levado para o Hospital São Vicente”. http://www.radiodifusorajundiai.com.br/noticias_interna.asp?nID=6947

A prefeitura ficou de rever a idéia de que “o paisagismo é que faria a segurança” para veículos e pedestres! Porém, oito meses depois, nada foi feito. Até quando o cidadão vai aguentar essa ineficiência nas obras e falta de planejamento da prefeitura?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quem gosta de ser enganado pela Prefeitura?


Na foto a revelação da enganação! O prefeito Miguel Haddad distribuiu em outrubro de 2011, por toda cidade, jornal “informativo da prefeitura de Jundiaí” cuja manchete é “Jundiaí sem favelas”. Um sonho, que poderia ser realidade, se ele (que é prefeito pela 3ª vez) tivesse de fato atuado noutros mandatos para isso.
A MENTIRA:
Miguel Haddad tenta passar, de forma indutiva, que a cidade não tem mais favelas, dizendo que “14 núcleos já foram eliminados, 7 estão sendo eliminadas agora”. Com o uso desse imediatismo, quer fazer parecer que em alguns meses, já estará tudo resolvido. Enquanto isso, os moradores destes núcleos são tratados como inquilinos de segunda classe pela prefeitura (http://maisjundiai.blogspot.com/2011/07/prefeitura-promete-acao-coercitiva-se.html)
A VERDADE:
Veio à tona, dois meses depois, com a divulgação atualizada de dados do IBGE sobre Jundiaí, estampado pelo Jornal Bom Dia: são mais de 18.000 favelados... do tamanho da cidade de Jarinú. Ele quer esconder isso e passar a impressão que não temos mais favelas, isso já não é mais problema futuro! E como se, para “eliminar” as favelas, bastassem ruas, tijolos nas paredes, água, luz e esgoto!
DUDA MENDONÇA:
Mais uma vez o prefeito irá gastar R$ 11 milhões por ano com o publicitário Duda Mendonça, para fazer as campanhas “institucionais” da Prefeitura, como esse jornalzinho distribuído! Tanto dinheiro usado para tentar enganar o cidadão é vergonhoso!