segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Top 3 - As maiores bravatas da Prefeitura nas últimas décadas

Estrutura de viaduto que ligaria Centro e Ponte São João
Entra ano, sai ano e as promessas são sempre as mesmas. Dircursos eleitorais que há mais de 20 anos ouvimos em Jundiaí e somente agora podem sair do papel. Pelo menos é o que dizem as placas de publicidade espalhadas pelos bairros. Propagandas essas, as mesmas que garantiram boa parte dos votos em eleições anteriores.

E, agora, devem ser inauguradas somente às vésperas de um novo pleito. Não se surpreenda se, a partir do próximo semestre, começarem as inaugurações e cortes de fita com toda a pompa, pregando a continuidade dessa administração.

Viaduto/Túnel na Ponte São João. Até quando esperar?

Esta é uma das maiores lendas urbanas da história de Jundiaí. Passaram mais de três mandatos e até pilares foram levantados em projeto original, há duas décadas, na atual avenida União dos Ferroviários.

Agora, o projeto prevê um túnel que ligaria o Centro e a Ponte. Para a construção, casas são desapropriadas e muita polêmica é formada. Enquanto isso, os empreendimentos imobiliários proliferam e o trânsito está insustentável no bairro.


Hospital Regional e o jogo de empurra
A seguir, declaração do ex-candidato à Presidência e ex-governador, José Serra, ao jornal Bom Dia, sobre a obra, que é fruto de desapropriação da antiga Casa de Saúde e de batalha judicial com a Unimed:

"Jundiaí terá seu Hospital Regional?"
Serra
- Eu nunca tinha acertado nada. O Ary [Fossen] deu uma declaração de que ia pedir ao governador para resolver. Fui lá e o pessoal me tratou como responsável, quando, na verdade, tem o problema por ter sido o prédio de um hospital particular...

AME: Especialidade é o discurso político

"O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Jundiaí deve começar a funcionar em dezembro deste 2010".
Este foi o prazo anunciado no site da Prefeitura, no ano passado.

Após repetir o discurso de implantação durante duas eleições, o prefeito Miguel Haddad – já na metade de mais um mandato - e o governo do Estado ainda não entregaram a obra.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Convite: Movimento Jundiaí Livre

Dia 18/02, sexta-feira, às 19 horas

Na sede da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí

Reunião do "Movimento Jundiaí Livre" formada por PT, PCdoB, PPS e PSOL, vários sindicatos, entidades e lideranças com o objetivo de constituir um fórum de opiniões, fiscalização e organização por uma Jundiaí melhor e para todos.
Não se trata de aliança político-eleitoral. Cada partido vai discutir isso ainda no início de 2012, mas é uma forma de unir  esforços e demonstrar como nossa cidade, tão rica, é administrada de forma medíocre pelos governantes (os mesmos) que estão aí há quase 20 anos. Nós amamos Jundiaí, por isso queremos mudanças!
Presença do Senador Eduardo Suplicy confirmada.
Nossa cidade pode mais e precisa de você. Venha e participe. Traga os amigos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Miguel diz NÃO para informações sobre avalanche de imóveis da cidade

O prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad (PSDB), negou oficialmente informações sobre empreendimentos imobiliários em andamento na cidade e seus respectivos impactos de vizinhança.

O indeferimento ao pedido do vereador Durval Orlato (PT) foi anunciado por meio de ofício (veja ao lado a íntegra do documento), no último dia 10 de fevereiro.

Segundo o parlamentar, o questionamento se deve à grande expansão imobiliária na cidade, originada de empreendimentos aprovados com possíveis interferências no meio ambiente. “Perguntei qual é a quantidade real de empreendimentos, quais ainda estão em análise, e se foi realizado o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) em cada região para as aprovações e suas respectivas contrapartidas”, enfatiza. “Porém, meu pedido foi sumariamente negado”, lamenta.

Segundo Orlato, estas informações devem ser públicas para que a sociedade tenha efetivo controle da qualidade de vida na cidade. “Além disso, com estes dados, poderíamos promover debates com a população e, assim, ajudar nos estudos dos impactos no trânsito e fiscalizar possíveis danos ao meio ambiente”, avalia o vereador.

Os motivos da negativa do prefeito não ficaram claros no 'ofício-resposta'. Foi apenas justificado que o pedido “não reúne condições legais e constitucionais para deferimento”.

Então, como nós poderemos efetivamente participar e colaborar com uma administração tão fechada? Será que nós, que vivemos na cidade, sentimos na pele o crescimento desordenado e o excesso de veículos nas ruas, não temos direito a essas informações?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Araken: "Cidade não tem instrumentos para absorver transformação"

Em produtiva reunião do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), nesta semana, o respeitado arquiteto Araken Martinho descreveu a situação preocupante de Jundiaí em relação ao seu planejamento urbano.

"Não temos instrumentos para absorver essa transformação tão rápida, não estamos adaptados para isso", analisa, em relação ao que chamou de "enxurrada" de famílias classe 'A' que se mudam para a cidade. Segundo ele,
Jundiaí se transformou rapidamente no "paraíso da globalização" por estar entre metrópoles como Campinas em São Paulo, mas alertou: "Até agora, apenas o que foi feito foram correções de rumo para segurar a cidade".

De acordo com Araken, Jundiaí precisa aprender a se planejar com mudanças de conceito. "A discussão dos próximos meses deve ser mais crítica para depois acontecerem as mudanças no Plano Diretor", argumenta, ao citar a necessidade do aumento das áreas de preserevação como um dos fatores fundamentais para o novo projeto.

Enquanto isso, o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Jaderson Spina, foi cobrado por membros do conselho sobre a necessidade da participação popular na discussão do Plano Diretor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

TV Tem denuncia: sem creche, mães do Tamoio ficam na mão

Mais um retrato da falta de planejamento da Prefeitura. Creche é feita sem drenagem

Com a previsão de inauguração para o final de janeiro, a creche do Jardim Tamoio ainda não funciona devido a problemas de drenagem na obra.

Acreditem: o sistema de drenagem, como diz o repórter Sandro Zeppi na reportagem, “que era para ser bem calculado”, não funciona!

É isso mesmo! A área ficou completamente alagada com as chuvas. Com isso, as mães têm de faltar do trabalho para ficar com os filhos. Tem até família fazendo rodízio para cuidar das crianças. Graças à falta de planejamento da Prefeitura.

Assista: http://migre.me/3Q1qE

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cidade rica, mas administrada com pobreza


Quando aponto algumas deficiências na gestão atual de Miguel Haddad (pela 3ª vez prefeito), e faço propostas para a cidade, é porque quero que Jundiaí melhore sua qualidade de vida e para todos. Temos potencial para ações melhores e mais rápidas, basta compararmos nossa riqueza com cidades próximas, ou de mesmo porte, em nosso estado:

ORÇAMENTO MUNICIPAL:

Jundiaí = R$ 3.000,00 habitante/ano
Várzea Paulista = R$ 1.300,00 habitante/ano
Francisco Morato = R$ 1.100,00 habitante/ano
Cabreúva = R$ 2.000,00 habitante/ano
Piracicaba = R$ 2.300,00 habitante/ano
Bauru = R$ 1.800,00 habitante/ano

Portanto, a riqueza de uma cidade e o potencial para resolver seus problemas ou prevenir – que é a melhor opção – não se mede só com o valor total da arrecadação. E nem isoladamente o tamanho da cidade por seu número de habitantes.

Nossa cidade é tão mais rica que as outras, que já estão aprovadas 15 mil novas unidades habitacionais, em condomínios fechados ou abertos, na Prefeitura de Jundiaí. Se nos próximos dois anos, apenas três pessoas residirem em cada habitação, seremos 45 mil pessoas a mais morando aqui. Vão sair de carro pelas ruas (a maioria é de classe média para alta, portanto usarão mais carros e não ônibus), serão atendidos nos poucos hospitais que temos (muitos da UNIMED e do SUS, se juntarão no Hospital São Vicente), só para citar dois exemplos.

O que o prefeito Miguel Haddad, em seu 3º mandato, fez de planejamento para dar suporte e infraestrutura a este crescimento além do normal? E ainda virão outros shoppings e empreendimentos que vão contribuir para que tenhamos os mesmos problemas urbanos de cidades grandes. Só que aqui tivemos e ainda temos muito mais condições de prevenir o transtorno em nossa qualidade de vida. Será que dá tempo?

Desta forma, esse discurso que alguns fazem: “em Jundiaí pelo menos não está tão ruim. Vejam que nas cidades A ou B a situação é pior”, é muito simplista. Essa turma que está aí na Prefeitura há quase 20 anos não enxerga algo a mais, só o óbvio. Somos uma cidade tão rica mas administrada com pobreza!