sábado, 30 de agosto de 2014

Emoção ou consistência? Segurança ou aventura? Um voto no Brasil

Pesquisa IBOPE aponta disputa mais apertada para Presidente da República. Dilma Roussef com 34,2%, Marina Silva 28,2% e Aécio Neves 16%. Ainda tem mais de 30 dias de campanha eleitoral pela frente, e registre-se, o período mais importante.
O destaque é para Marina Silva que sobe nas pesquisas arrancando a maior parte dos votos do candidato Aécio Neves. Vai se sustentar assim? Ou é a empolgação da novidade e ocasião? Até as eleições tem muita estratégia e campanha eleitoral pela frente.

Analistas, marqueteiros e jornalistas mais isentos, que já erraram e acertaram muito em prognósticos noutras eleições nacionais, dizem neste momento, mais ou menos o seguinte:

DILMA ROUSSEF: A candidata do Lula é a atual Presidenta que manteve o emprego e um crescimento modesto no país apesar do momento de crise mundial, investiu muito no social, tem um programa sólido e projeto conhecido e consistente para o próximo mandato. O desgaste do tempo no poder é seu maior adversário.

MARINA SILVA: Ex-senadora, seu mandato foi marcado pela defesa da Amazônia e meio-ambiente. Nas eleições de 2010 surgiu como novidade, mas não emplacou. É lutadora. Sua fragilidade é o pensamento solo (no PT, no PV, na Rede que não conseguiu formar, e agora no emprestado PSB... não sabe trabalhar com divergências). Seu maior adversário é a falta de projetos factíveis para os problemas estruturais. Empolga, mas não convence.

AÉCIO NEVES: Ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, neto de Tancredo Neves. Teve uma boa aprovação quando governou o estado mineiro elegendo seu sucessor. O projeto tucano é conhecido desde a gestão de FHC de 1995 a 2002. Seu maior adversário é não conseguir convencer todo o país, que o projeto de seu partido deve voltar. Agora navega no mesmo eleitorado da candidata Marina.

Resta saber, se nos próximos 15 dias de propaganda eleitoral e exposição dos candidatos, defesas e ataques, Marina Silva vai conseguir se manter com um discurso ainda subjetivo e com propostas vagas (aquelas que soam muito bem aos ouvidos dos eleitores, mas que na prática não se pode realizar). Pela pesquisa, Dilma está no seu piso aos 34,2%, e se mantém com um eleitorado fiel, podendo crescer. Aécio vai tentar retomar o lugar de Marina, portanto, começará a guerra eleitoral. O eleitor enche os olhos com o “fator Marina”, mas arriscará seu voto só pela emoção da novidade? Temos a impressão que não!

domingo, 24 de agosto de 2014

Jundiaí tem 15 mil novas residências a partir de 2010. Sem contrapartidas dos empreendedores, as creches sentem o impacto!

Nos anos de 2010, 2011 e 2012 a cidade de Jundiaí teve inúmeras liberações de empreendimentos imobiliários, por parte do ex-prefeito Miguel Haddad, sem as devidas contrapartidas para a população. O reflexo negativo disso, percebido no trânsito e nos hospitais, também é evidente na lista de espera das creches do município e já apertam as unidades de ensino fundamental.

O crescimento da cidade é inevitável, mas a prefeitura deveria, nestes anos anteriores, ter exigido por parte dos empresários do ramo imobiliário a construção de creches, obras viárias e ampliação de unidades de saúde, como forma de garantir o equilíbrio entre crescimento e qualidade de vida.

Como a construção dos empreendimentos residenciais leva em média 3 anos para ser concluído, a tabela abaixo comprova o crescimento acima da média nos anos atuais, como reflexo das aprovações dos anos anteriores:

Ano
Quantidade de imóveis residenciais construídos*
Variação de um ano a outro
2011
87.760
---
2012
90.684
3,3%
2013
94.549
4,3%
2014
102.011
7,9%
Jundiaí cresceu 3 vezes mais do que a média nacional
*Fonte: IPTU do município de Jundiaí

Por conta deste crescimento desordenado que recebemos de anos anteriores, que mostram seus reflexos agora, é que apesar de ofertarmos quase 1.800 novas vagas em creches, próprias ou contratadas, ainda temos centenas de crianças na lista de espera. Vamos enfrentar este desafio e diminuir esta lista”, afirma o vice-prefeito e Secretário de Educação, Durval Orlato.

Neste um ano e meio da nova gestão do prefeito Pedro Bigardi, os novos empreendimentos imobiliários tiveram que se comprometer em mais de R$ 13 milhões para reformas e construção de novas escolas, dentre outras medidas, para garantir o crescimento ordenado e com qualidade de vida.

Veja a declaração da Secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Câmara Sutti sobre Contrapartidas Obrigatórias dos Empresários para a Cidade Também sobre crescimento desordenado Jundiaí Cresceu Acima da Média e Crescimento Desordenado Sufocou a Cidade