terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aliados de Miguel Haddad impedem melhorias ao orçamento de Jundiaí

Orlato tentou aprovar
os pedidos da população
O orçamento público municipal é um do mais importantes projetos que são votados pelos vereadores todos os anos. O prefeito Miguel Haddad deveria, quando da elaboração dele, fazer várias audiências públicas para depois enviar o projeto de lei para a Câmara Municipal. Não é o que ocorre.

Assim, é natural que os vereadores recebam demandas dos bairros e de segmentos sociais para fazer um ajuste no orçamento. Isso é feito por meio das emendas. Cada parlamentar apresenta estas emendas remanejando verbas daqui e dali para atender a população.

Muito bem, fiz quatro emendas: R$ 200 mil para asfaltar algumas ruas da Vila Municipal; R$ 200 mil para “bocas de lobo” na Vila Municipal; R$ 250 mil para cobrir a quadra do Centro Esportivo “Sororoca” e R$ 250 mil para subvenções a entidades assistenciais. De onde retirei os recursos? De uma previsão orçamentária feita pelo Prefeito Miguel Haddad, para a Secretaria de Comunicação Social, no valor de R$ 5,7 milhões para gastos com publicidade.

Estas emendas foram impedidas de se tornar benefício para a população, rejeitadas pela Comissão Mista da Câmara. Conheça os vereadores que rejeitaram estas emendas:

Paulo Sérgio Martins (PV)
Ana Tonelli (PMDB)
Antonio C. Pereira Neto, Doca (PP)
Fernando Bardi (PDT)
Marcelo Gastaldo (PTB)
Domingos Fontebasso (PSDC)
Gustavo Martinelli (PSDB)
Leandro Palmarini (PV)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Acreditar, sempre!

:: temmais.com :: Torcedor do Galo está feliz com o título

O campeonato pode não ter sido o mais importante, o elenco pode não ter sido o melhor, a final pode não ter sido a mais brilhante...

Mas foi na raça e superação que o Paulista de Jundiaí renovou os laços com sua torcida, orgulhosa novamente do time da cidade no último domingo. Àqueles que acreditaram até o final vai aqui a homenagem: Vale a pena torcer pelo nosso time, pela nossa cidade. E que seja assim, num ambiente como o desta final, durante todo o próximo ano. Perdendo ou ganhando, a maioria incentivando, torcendo...

Já à ‘turma do amendoim’, que mais uma vez saia de fininho cinco ou dez minutos antes do final do jogo, sussurrando frases como “o Paulista não tem jeito mesmo”, ou “toda vez é assim”, vai um pedido: fiquem em casa da próxima vez!

É claro que a cidade se mexe mais, a mídia dá mais destaque e tudo conspira a favor quando o time está bem. Mas, de “torcedores” oportunistas que só sabem criticar e não têm um mínimo laço afetivo com o Galo o clube não precisa.

Essa lição do esporte pode ser levada adiante também nos outros setores da sociedade, no nosso dia a dia. Acreditar, sempre! Pensem nisso!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Jundiaí cresce, mas a que preço? (p.1)

Estão aprovadas na Prefeitura – dentre imóveis habitacionais, comerciais e industriais – 15 mil novas unidades. A maioria habitacional. Se nos próximos três anos estas construções estiverem prontas, teremos um crescimento e tanto (hoje são cerca de 90 mil imóveis na cidade). Mais gente, mais carros, mais consumo, mais utilização de leitos hospitalares, escolas e creches, trânsito, enfim... a cidade tem de crescer junto, ou na frente, se possível.

A maioria dos novos proprietários é das classes A, B e C porque as famílias das classes D e E terão poucas oportunidades. Muitos jundiaienses tradicionais verão seus filhos sem condições de morar na cidade de seus pais. É quase um 'apartheid imobiliário': os que têm condições financeiras vêm morar em Jundiaí. Os que não têm, vão para as cidades vizinhas. Mas é inegável que vamos receber o fluxo de toda a região para entretenimento, trabalho, comércio e outros. Estamos preparados?

A qualidade de vida, a considerar pelo desdém estratégico do atual prefeito Miguel Haddad (que já foi prefeito noutras duas oportunidades e é um grande “latifundiário urbano”), pode piorar daqui pra frente. Numa cidade rica como a nossa, uma das maiores economias do Estado, isso não poderia estar acontecendo.

Posso dar uma ‘olhadinha’, amigo?

Diariamente nos deparamos com situações que acabamos por incorporar ao nosso dia a dia e não nos atentamos para absurdos a que somos submetidos. Falo isso, neste caso, me referindo à onda de flanelinhas pelas ruas da cidade.

Sei que não é um problema apenas de Jundiaí e que as polícias e guarda municipal pouco podem fazer para inibir a ação. Sei também que muitos ali estão nessa atividade informal, pois não tiveram uma oportunidade de trabalho como a maioria de nós.

Mas, será justo para nós, munícipes, deixar nossos carros nas ruas, pagar o estacionamento rotativo - mais que necessário no Centro – e mesmo assim ter de remunerar os que ‘guardam’ o seu carro para não ser alvo de retaliações ou vandalismo? Sim, todos nós sabemos que essa coação, mesmo que camuflada, existe.

Os donos do pedaço estão em todas as partes onde se concentrem alto número de automóveis e pessoas: estádios, hospitais, centros comerciais... Muitas vezes, chegam ao absurdo de tabelar os valores.

Há uns três anos, trabalhando pelo Jornal de Jundiaí, fiz uma reportagem em que entrevistei flanelinhas orgulhosos por atingir ‘salários’ mensais de até R$ 2,5 mil. Trabalhavam em esquema de rodízio e chegavam a ter até ‘patrão’. Ou seja, sempre esteve deflagrada essa ‘indústria da olhadinha’ e não sabemos para quem reclamar. Alguém se habilita?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rio Acima / Chácara Companheiros: Bairros esquecidos


Há aproximadamente três anos a prefeitura de nosso município começou a cobrar IPTU nos bairros Chácara Companheiros e Rio Acima. Até aí, tudo normal. Mas acontece que a prefeitura vem ferindo a nossa Constituição.

De acordo com nossas leis, para uma área rural virar zona urbana a Prefeitura deveria criar condições básicas de infra-estrutura na região, tais quais asfalto, rede de esgoto, transporte adequado, água e energia satisfatória etc. O asfalto não chega nem perto da Chácara Companheiros. E o pior é que toda eleição ocorre a mesma estória: semanas antes do pleito, funcionários da prefeitura medem a Av. José Manuel da Silva, que liga o Rio Acima ao Parque do Corrupira, passando pela Chácara Companheiros, dando a falsa impressão de que um dos problemas da região será solucionado. Passa-se o tempo e o problema persiste...

Além disso, existe o sério problema das constantes faltas de água e energia, falta de rede de esgoto (Ué, a prefeitura não anuncia que tem quase 100% de seu esgoto tratado!?!?), além do péssimo atendimento prestado pelas linhas de ônibus da região, problema inclusive já exposto recentemente pelo Jornal de Jundiaí. Para cobrar o IPTU a prefeitura é rápida e eficiente, mas e agora, quando as necessidades da população serão atendidas?

Prefeitura corta recursos e ATEAL pede socorro

Recebi hoje um e-mail, de um grupo importante na cidade, pedindo empenho para ajudar a Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem – ATEAL, conforme segue:

Informo a todos que a Secretaria de Educação de Jundiaí está cortando a verba de atenção educacional ao deficiente auditivo, assistido pela ATEAL, em 40% para o ano de 2011. É uma atitude que não considera o percurso profissional daqueles que se especializam e buscam ajudar o poder público naquilo que não é seu foco. Ao mesmo tempo nos vemos sem perspectiva para continuar querendo ajudar ao poder público na construção de políticas públicas que se fortalecem pelo conhecimento científico e acima de tudo pela experiência, competência profissional, tecnologia, metodologia e resultados”.

Jundiaí é uma das cidades mais ricas do estado, não pode dizer que não tem dinheiro para isso ou aquilo, ainda mais quando corta recursos de crianças deficientes. A se confirmar tal intento, o prefeito Miguel Haddad deve urgentes explicações.

Paulista resgata paixão do jundiaiense

No último sábado tive o prazer de estar na caravana do Paulista que foi até Campinas prestigiar o time contra o Red Bull, na primeira partida da final da Copa Paulista. Se não foi uma invasão como nos velhos tempos, em que até 50 ônibus acompanhavam o time em jogos decisivos fora de casa, a torcida do Galo deu uma lição de fidelidade e amor ao time justamente no campo do adversário com o qual tem a maior rivalidade histórica.

Foram cinco ônibus e mais alguns carros particulares que, devagarinho, chegaram ao Estádio Moisés Lucarelli (campo da Ponte Preta) para dar o tom da festa. Foi um prazer encontrar velhos e novos torcedores que mostraram que a tradição e paixão alcançadas em décadas de sofrimentos, vitória e derrotas jamais serão atingidas por clubes como o adversário da final. Um time-empresa, com organização invejável, porém sem o principal: a torcida. Ficou clara a artificialidade dos que por lá torciam pelo time instalado, por assim dizer, em Campinas.

Apesar da maioria em número, a torcida da casa foi sufocada pela engajada caravana jundiaiense que, pelo contrário, têm verdadeira ligação com o time e a camisa. Mais bonito ainda foi ver torcida e os novos dirigentes do clube, gritando e sofrendo, juntos, nas nem tão confortáveis arquibancadas atrás do gol do estádio. Exemplo e retrato de que o Galo está, finalmente, no caminho certo. Domingo é dia de selar a nova fase, agora em casa e, quem sabe, com o título.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia da consciência negra



Aqui nossa homenagem à comunidade negra (20/nov) dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Data é referência à morte de Zumbi dos Palmares.

Momento importante para aprofundar nossos conceitos sobre as formas de inclusão social e não deixar acontecer na sociedade contemporânea as "novas formas" de exclusão, travestidas de preconceitos, individualidades e indiferenças.

Vídeo: Grupo Ladysmith Black Mambazo. Música: Homeless

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E você, se lembra?!?

Recomendo que assistam atentamente ao vídeo acima, interessante trabalho do jovem Filipe Mantovan e equipe, pela JPTV (Band Regional), sobre a memória curta de parte dos eleitores.

Em enquete pelas ruas de Jundiaí, menos de dois meses após as eleições, praticamente nenhum dos entrevistados se lembrou em quem votou para presidente, deputados, senadores e governador.

E, pior: recorrem à boa e velha generalização. “Não adianta lembrar e cobrar, porque ninguém vai fazer nada mesmo”, dizem. Tem também aqueles que não têm a mínima vergonha em dizer que “apertou qualquer botão e confirmou” ou “escolheu pegando o santinho no chão das ruas”. Seria cômico se não fosse trágico.

Se você que assiste à reportagem também pensa assim, está na hora de parar e refletir. Já você que não se conforma com este tipo de pensamento, passe adiante e faça novas pessoas refletirem. Independente de candidato, partido ou coligação, não dá mais para pensar assim. Vocês concordam?!?

O trânsito jundiaiense de cada dia (2)

Na audiência pública de ontem, sobre o Orçamento de Jundiaí para 2011, perguntei e obtive algumas informações sobre o problemático trânsito de Jundiaí:

O SITU não diminui o tempo de deslocamentos das pessoas. O secretário Roberto Scaringella disse que uma das mais importantes melhorias do transporte coletivo foram os “expressinhos” que ligam um ponto a outro da cidade sem passar pelos terminais. Então, o que mais funciona não depende do SITU, que gastou R$ 70 milhões do dinheiro público para ser implantado? Parece mais dinheiro mal aplicado e pouca competência.

Já o “Jundiaí Shopping” iniciou suas obras na Av. 9 de Julho. Vai pagar R$ 5 milhões por rotatória bem em frente ao seu negócio. Quer dizer que o shopping paga uma rotatória para melhorar o acesso a si próprio. Isso é a contrapartida? Ninguém fez a pergunta: cabe um shopping no meio da cidade? E olhem o slogan que está no site do empreendimento: “Apresentamos o shopping com o padrão... no coração de Jundiaí”. Quando acabarem as obras da Av. 9 de Julho, ela já estará pequena. Mais R$ 35 milhões do nosso dinheiro gasto e com eficiência duvidosa. Nossa cidade é linda e vou lutar para que continue assim!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um Galo forte, de novo!


Sou um torcedor fanático do nosso Paulista. Lembro-me, como se fosse ontem, daquele 22/06/2005, ver o Anderson levantando a taça de Campeão da Copa do Brasil em pleno São Januário após um jogo tenso contra o Fluminense não teve preço. Fui ao RJ assistir o jogo pensando: “Talvez seja a única e última oportunidade de ver meu Galo campeão do Brasil”. Infelizmente parece que minhas previsões estavam certas.

Em 2007, logo após quase subirmos para a Série A, o Banco Fator e o Paulista firmam uma parceria e, após longos anos, vimos o Galo simplesmente despencar da Série B para série alguma no Brasileiro e sempre disputar para não cair no Paulistão. Não sou contra parcerias no futebol, mas definitivamente ela está acabando com a linda história de nosso clube.

Está na hora de Jundiaí voltar a abraçar o Galo! Confio no atual presidente, Djair Bocanella, mas acredito que apenas com a força de nossa torcida e das empresas de Jundiaí é que voltaremos a ser fortes.

Obs: Que linda vitória em Lins!

O trânsito jundiaiense de cada dia (1)

Neste mundo moderno, duas coisas me chamam a atenção: o tempo e o individualismo. As pessoas querem quase tudo na forma de “fast foods” e diminuem a maneira coletiva de interagir com a sociedade, a família, os colegas de trabalho. Certo ou errado, talvez irreversível, mas é o que está aí.

Ganhar tempo é um dos fatores que fazem as pessoas saírem para trabalhar de carro – o transporte coletivo ruim em Jundiaí demora muito para levar o cidadão até seu destino – ainda mais com um sistema viário mal resolvido.

Com o transporte coletivo ruim, uma cidade de cruzamentos – aqui não se pensa em rotatórias – vamos perdendo nossa qualidade de vida. Há 10 ou 15 anos, não se perguntaram: “E se começarem a comprar mais carros? E se as vendas forem acima da média? Como posso fazer um sistema de transporte coletivo eficiente para conter os congestionamentos?”

Fizeram um planejamento medíocre, não levaram estas variáveis em consideração – embora evidentes – e agora tem gente colocando a culpa no crescimento econômico. É a política da “água na bunda” que, para uma cidade rica como Jundiaí, é inadmissível.

Mais tempo para desfrutar dos nossos parques

Acompanho com muito entusiasmo a solicitação legítima dos frequentadores dos parques de Jundiaí para que os horários de funcionamento sejam esticados neste período de horário de verão.

Acho que a questão deve ser levada em conta, considerando-se a escassez de opções culturais e de lazer – ao menos as gratuitas - disponíveis por aqui.

Essa é uma forma de aproveitar melhor de três cartões postais considerados orgulhos dos jundiaienses: os parques da Cidade, Eloy Chaves e Jardim Botânico. Claro, para isso provavelmente será necessária a adequação dos horários de trabalho de funcionários e aumentarão um pouco os custos de manutenção.

Vai a sugestão: a criação de um horário padrão para funcionamento destes espaços. Das 6 às 20 horas. Assim, quem sai do trabalho terá tempo de desfrutar dos locais até que o sol se ponha e até mesmo no início da noite, sem que os ‘madrugueiros’ adeptos da caminhada (este não é o meu caso, infelizmente) sejam prejudicados.

Neste período de funcionamento, poderiam ser implantados dois turnos de trabalho de sete horas aos funcionários. Com o horário de verão aí, essa é uma alternativa. A partir de então, se der certo, a mudança seria para o ano todo.