quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Avanços e realizações na Educação de Jundiaí em 2013

Superamos vários desafios, cumprimos todas metas assumidas pelo governo na área da Educação para o primeiro ano. Foi muito positivo, como podemos ver em algumas ações a seguir:

1. Uniformes Escolares

Aprovada a legislação municipal para o fornecimento de uniformes escolares completos para os alunos do Ensino Fundamental e da Educação Infantil II (pré-escola). O kit do uniforme é composto por camiseta, bermuda ou saia-short, calça comprida, blusão, tênis e meia. A estimativa de investimento é de R$ 7,5 milhões e o processo de licitação está em curso. Esta ação vai atender cerca de 26 mil crianças, de 4 a 10 anos.

2. Ampliação das vagas nas creches em 2013
 
Em relação ao atendimento a crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, nota- se um aumento expressivo na oferta de vagas pela Secretaria Municipal de Educação, conforme segue:


Quantidade de vagas
2012
2013
Escolas municipais
4184
4440
Escolas conveniadas
286
348
Escolas contratadas
997
1346
Total
5.467
6.134

A lista de espera para vagas em creches, todos os anos pode ser medida em fevereiro (início do ano letivo) e novembro (após últimas inscrições do ano). Em fevereiro de 2013 tivemos cerca de 1.650 crianças na lista de espera e em novembro 2.420 crianças. A média é de 2.000 crianças na lista de espera. Portanto, o prognóstico de aumento de crianças na lista de espera por vagas em creches, veio acompanhando o crescimento apontado em 2010, 2011 e 2012, fruto do crescimento acima da média dos empreendimentos imobiliários, sem planejamento e sem as devidas contrapartidas por parte dos empreendedores ao município. Esta tendência, de aumento de crianças na lista de espera por vagas em creches, é que começaremos a reverter a partir de 2014, com a aquisição de mais vagas e a construção de 5 novas creches.

3. Implantação de 1/3 extra-classe para os professores

Em consonância com o nosso programa de governo, a Secretaria Municipal de Educação fará a aplicação plena do 1/3 extra-classe conforme Lei do Piso dos Professores, que não vinha sendo praticada e nem havia previsão para sua implantação pela gestão anterior. Hoje o professor tem jornada semanal de 30 horas, das quais ele trabalha 25 horas com os alunos em sala de aula e em 5 horas ele faz capacitação e hora de estudo. Com a aplicação de 1/3 extra classe, o professor continuará a receber por 30 horas, mas vai trabalhar 20 horas com os alunos e as outras 10 horas, ou seja um terço, vai usar em três momentos – capacitação, hora de estudo e  tempo livre – em que trabalha fora da sala de aula, corrigindo provas, trabalhos e preparando as aulas. Os alunos continuam tendo 25 horas de aula por semana.

4. Ampliação de vagas em ensino de nível superior

4.1 Implantação do Instituto Federal de São Paulo (Campus Jundiaí)

A vinda de um Campus do IFSP já está firmada em compromisso entre a PMJ e o IFSP e a área para implantação do campus será inicialmente um dos salões do Complexo Argos, cujas obras se iniciam em janeiro próximo, onde teremos cursos técnicos e posteriormente um curso tecnológico superior. A instalação com campus deve ocorrer no espaço do Complexo FEPASA. A 2ª audiência pública para definição dos eixos tecnológicos dos cursos, será em fevereiro de 2014.

4.2 Ampliação de cursos na FATEC

A Secretaria Municipal de Educação também atuou junto a direção da FATEC para ampliação do espaço no Complexo FEPASA para reestruturação e implantação de mais cursos de nível superior.

5. Reorganização da alimentação escolar

A alimentação escolar do município em 2013 atende a 63.000 crianças e adolescentes (a merenda cobre as escolas municipais e estaduais), contemplando as exigências do FNDE quanto aos teores de nutrientes, oferecendo no mínimo 30% das necessidades nutricionais dos alunos que estudam nas escolas municipais de meio período e 70% das necessidades nutricionais dos alunos das creches e escolas em tempo integral. Este atendimento propicia a base prática para uma alimentação adequada, contribuindo para o trabalho pedagógico, possibilitando melhor concentração e outras condições físicas que influenciam na aprendizagem, como também para a qualidade de vida dos alunos. É educação alimentar e não simplesmente “merenda” como é popularmente conhecida a alimentação escolar. Também iniciamos novas licitações para ampliação de fornecedores e itens da alimentação escolar. Atualmente os processos de melhoria também contemplam as cozinheiras através da instalação de 30 máquinas lavadoras de louças industriais (no início do ano), as quais higienizam todos os utensílios dos alunos, diminuindo o trabalho repetitivo e longo, garantindo maior tempo para cuidar da alimentação dos alunos. No tocante ao processo de capacitação das cozinheiras, estamos aguardando o inicio de 2014 quando receberemos a reposição de mais de 40 cozinheiros para iniciar o treinamento e desenvolvimento gastronômico dos servidores através de curso pratico na cozinha experimental do complexo Argos.

6. Adesão ao Programa Brasil Alfabetizado

Segundo estimativas do IBGE-2010 em Jundiaí há cerca de 10 mil adultos analfabetos. A Secretaria Municipal de Educação fez o processo de convênio, com aprovação da Câmara Municipal, e deve implantar ao menos 15 polos de alfabetização em diversos bairros da cidade, onde a demanda for maior. Esta em fase de conclusão dos locais para posterior abertura de inscrições.

A dimensão das escolas em Jundiaí

Hoje, a Secretaria Municipal de Educação conta com 110 unidades escolares municipais, divididas nos segmentos de Educação Infantil e Ensino Fundamental, atendendo um quantitativo de aproximadamente 32.000 alunos (incluso alunos das creches contratadas e conveniadas), conforme quadro abaixo:

Educação Infantil
0 a 3 anos (escolas municipais)
4.288 alunos
0 a 3 anos (contratadas/conveniadas)
1.694 alunos
4 e 5 anos (escolas municipais)
6.639 alunos
Total
12.621 alunos
Ensino Fundamental
1º ao 5º ano
18.630 alunos
6º ao 9º ano
442 alunos
Total
19.072 alunos
Total Geral de alunos atendidos
31.733

Cerca de 4.000 servidores compõem o quadro de pessoal da Secretaria, sendo, entre estes, 2.030 professores. Ressaltamos que o trabalho realizado por todos os servidores da Educação garante ao município de Jundiaí um bom resultado no trabalho pedagógico com as crianças.

Felizmente existem várias outras ações ao longo de 2013 que melhoraram a qualidade social da educação em Jundiaí. Ver mais em:
http://educa.jundiai.sp.gov.br/ e http://www.jundiai.sp.gov.br/

sábado, 14 de dezembro de 2013

Quais cursos o Instituto Federal deve implantar em Jundiaí?

Mais uma conquista para
Jundiaí em 2014
A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria Municipal de Educação, abre espaço para que população informe quais cursos gostaria que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP) implante no campus da cidade.

É importante que cada cidadão, entidade de bairro, sindicato, associação ou empresa, leve em consideração as vocações de Jundiaí e os desafios e potenciais futuros em cada curso existente no Instituto Federal.

Basta seguir as etapas abaixo:

1º passo: conhecer a realidade e desempenho de algumas profissões, por região do estado, no link do SEADE (http://www.seade.gov.br/produtos/profissoes/view/mercado.php), em especial no estado de SP

2º passo: consultar os vários eixos tecnológicos que o Instituto Federal pode ofertar (http://pronatec.mec.gov.br/cnct/eixos_tecnologicos.php)

3º passo: entrar o link da Prefeitura de Jundiaí (http://www2.jundiai.sp.gov.br/audiencia-publica-para-escolha-dos-cursos-do-instituto-federal/), e ao final do texto, preencher a ficha com sua opinião

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia oferece ensino técnico, superior e pós-graduação gratuitos, portanto uma universidade bastante ampla que visa suprir as necessidades regionais. Após esta captação de opiniões, irá realizar a 2ª audiência pública na cidade, ao final de janeiro ou início de fevereiro.

Até lá, participe e ajude a divulgar para a sociedade.

sábado, 30 de novembro de 2013

1º Simpósio da Educação em Jundiaí superou expectativas

Confesso que estava ansioso pelo desenrolar da programação do simpósio. Foi o primeiro, a equipe toda estava apreensiva, muitos detalhes. Todos nós queríamos muito que o simpósio atingisse seu objetivo: trocar experiências, socializar projetos, apresentar trabalhos de educadores e refletir sobre a educação.
Na abertura quinta-feira, em torno de 1.000 professores compareceram. Nas 25 palestras da sexta-feira, muita sintonia e identidade entre os presentes. Neste sábado pela manhã, no encerramento, pude ver diversos trabalhos bem sucedidos e a visitação de professores e pais nas 30 estandes nos pavilhões do Parque da Uva. Disseram que durante a manhã toda, passaram por lá mais de 2.500 pessoas.
Parabéns a todos pelo trabalho realizado. Espero que tenha contribuído para a Educação em Jundiaí. Mais fotos, detalhes e o registro dos anais das 67 apresentações, no blog http://educa.jundiai.sp.gov.br/ a partir de segunda-feira (02/12)






domingo, 29 de setembro de 2013

1º Simpósio da Educação - valorizando quem ensina, transformando quem aprende

Nos dias 28, 29 e 30 de novembro, a Secretaria de Educação realiza o 1º Simpósio de Educação. O evento ocorre no Complexo Argos e no Parque da Uva, é dirigido a todos os profissionais da Educação que queiram enviar seus trabalhos abordando o tema “Educação para o presente: valorizando quem ensina, transformando quem aprende”. O simpósio contará com a participação de renomados palestrantes da Educação e também com o relato de experiências e apresentação de projetos científicos dos profissionais da rede municipal de ensino. Todos os educadores podem participar deste evento. De acordo com o calendário, os trabalhos dos participantes serão recebidos no período de 10 a 30 de setembro, por meio do portal da Prefeitura de Jundiaí.

Inscrições: http://cidade.jundiai.sp.gov.br/pmjsite/portal.nsf/V03.02/sme_simposio_educacao

Fontes: http://www2.jundiai.sp.gov.br/ e Secretaria de Educação

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

População de Jundiaí cresce três vezes mais que a média nacional

Segundo dados do IBGE, Jundiaí chegou em quase 400 mil habitantes até julho deste ano. São 24 mil habitantes á mais em apenas dois anos e meio (o número de habitantes aumentou 6,43% enquanto a média nacional é de 2,83% neste mesmo período).
Este ainda é o reflexo do crescimento desordenado da cidade nos últimos 10 anos. Aprovações de empreendimentos imobiliários, atraindo milhares de pessoas para a cidade e sem que a prefeitura recebesse nada como contrapartida,  deu resultados negativos: trânsito mais complicado, muitas crianças nas filas de creches, unidades de saúde sobrecarregadas, etc. Os prefeitos anteriores foram inconsequentes e relapsos.
Em apenas dois anos e meio, aumentamos "uma Jarinu" no número de habitantes. Agora é replanejar a cidade, buscar corrigir essa distorção, e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Muito trabalho pela frente.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Maioridade penal aos 16 anos: foco irreal

Seguindo o raciocínio daqueles que defendem a redução da maioridade penal dos 18 para os 16 anos, poderíamos questionar: por quê não baixar para 12 anos de uma vez? Será que traficantes e quadrilhas já não recrutam estas crianças para participar de crimes e delitos de toda espécie? Por quê então, reduzir só para 16 anos?

Ainda dentro desta lógica, de quem defende a redução para 16 anos, podemos observar que se trata mais de um ato impensado de vingança, de desforra e até de compensação, do que uma medida eficaz na resolução da criminalidade e atitudes violentas decorrentes. Afinal, se uma determinada garota é estuprada e morta por um jovem de 19, 17 ou 15 anos, qual a diferença para a vítima e seus familiares? Hoje, nossa legislação pune com a detenção numa penitenciária aquele que tem 19 anos e os demais encaminha para a FEBEM, quando muito. O que se discute, é se o jovem de 17 anos deve ir para a penitenciária também! Mas, e se o crime foi cometido pelo jovem de 15 anos? Certamente o sentimento é de que ele ficaria 'livre', com 'ar de impunidade'. Vejam, portanto, que discutir apenas a redução da maioridade penal, tem um foco irreal e nada resolutivo.

Este e tantos outros assuntos polêmicos, como pena de morte, aborto, casamento gay, estarão sempre 'de plantão' no centro cerebral raivoso dos cidadãos, prontos para entrarem em cena, sempre que houver algum caso que sensibilize a sociedade e que a mídia resolva tornar tema nacional. Agora, mataram aquele casal de jovens classe média, que faziam uma aventura amorosa secreta, num lugar afastado e romântico. Só que ao contrário dos sonhos encantados, onde aparecem os monstros mas os mocinhos sempre ganham, este não teve o final feliz! O episódio foi bárbaro, odioso e para que não ocorra mais estes finais tristes nos sonhos encantados, vamos mudar as regras e prender os monstros 2 anos antes? Pronto, reagimos ao episódio para que não haja mais finais tristes!


É claro que a sociedade deve cobrar das autoridades responsáveis por segurança pública, uma atitude que ao menos comece a resolver o problema. Também sabemos que as possíveis resoluções passam por questões que dependem umas das outras, como o desemprego, a revisão e modernização do sistema penitenciário, a justa distribuição de renda, a reintegração e valorização da família, o fim da impunidade dentre outras.

 
Por isso mesmo é que não se deve deixar dois ingredientes agirem conjuntamente: "o fígado e as paixões". Será que a FEBEM se reestruturou e tem capacidade para reeducar algum adolescente? Nós não sabemos! Será que as penitenciárias estão com espaço sobrando nas celas para receberem mais jovens? Vamos prender o pequeno infrator junto com o Elias Maluco e outros professores do crime? Realmente não dá para acreditar que isso seja reação de um governador, que aliás é o responsável pelas polícias civis e militares no estado. É preciso ser mais conseqüente e jogar menos para a torcida! Dentro deste quadro, que tal discutirmos um sistema de detenção onde se possam separar os presos de acordo com seu delito e potencial de reincidência? Como reintegrá-los à sociedade ao invés de deixá-los 24 horas aprendendo com os professores do crime? Como criar e estruturar espaços para que os menores de 18 anos possam cumprir sua 'pena' e serem reeducados para a sociedade? E a tão apoiada idéia dos presos trabalharem como forma de auto-financiar o sistema prisional e se ocuparem? Itens como estes é que deveriam ser discutidos e viabilizados.


Não quero apequenar a discussão e restringi-la apenas a redução da maioridade penal, mas quero saber se a pena é uma vingança ou um ato corretivo e de proteção da sociedade contra aqueles que não estão aptos a viver com seus semelhantes. Até que medidas realmente eficazes e consequentes sejam propostas, sou contra mandar nossos adolescentes mais cedo para 'escola do crime' e totalmente a favor de completa mudança no sistema prisional brasileiro.


Autor: Durval Orlato, em 2005, quando deputado federal.
No site Mundo Jurídico e na tribuna da Câmara dos Deputados.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os milhões de filhos de Francisco

O cardeal Jorge Mario Bergoglio é eleito o novo Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. A escolha de um bispo argentino, que não era citado entre os favoritos pela imprensa, mostra que os líderes católicos desejam uma liderança de perfil diferenciado.

O Papa Francisco (de São Francisco de Assis, defensor dos pobres e de hábitos mais simples e também de São Francisco Xavier, padroeiro dos missionários) é jesuíta e primeiro papa latino-americano da história.

Agora vamos iniciar esse caminho juntos, bispo e povo, fazendo o caminho da Igreja de Roma, um caminho de fraternidade, de caridade, de confiança entre nós" Papa Francisco.

Que nosso Papa mantenha “essa unidade na diversidade” que é a igreja católica. E que supere os desafios modernos que tem pela frente (não os que a imprensa lhe coloca, mas os que de fato a igreja entenda precisarem de reorganização pastoral). Pelo nome adotado, e trajetória de vida, o santo padre já tem milhões de filhos.