domingo, 16 de janeiro de 2011

O dia seguinte


Quando escrevi sobre a tragédia das fortes chuvas, dias atrás, não quis no momento apontar culpados sobre o fato, pois na hora minha maior preocupação era com as pessoas que tudo perderam em poucas horas. Mas é claro que os culpados existem.

Como já foi citado nos pertinentes comentários, um pouco da culpa é nossa, dos munícipes, pelo descuido com lixo, péssimos hábitos, apatia política etc, mas muito é sim do poder púbico municipal. O atual prefeito está já no terceiro mandato, fora as duas décadas de Império do PSDB.

O problema teve causas naturais? Sem dúvida, mas veja o exemplo da ponte na foto. Em um ano é a segunda vez que ela desaba, e está localizada em um bairro onde é cobrado IPTU há 3 anos. Não acha que ela já deveria ser, no mínimo, de concreto? O que você acha que vão fazer? Esse é um exemplo simples de descuido com a população carente de nossa cidade mas que reflete para quem efetivamente é voltado esse governo. Para ter estrutura no seu bairro torça para que o grupo político que domina o município tenha um terreno na região e esteja disposto a investir... é triste uma cidade onde o público está SOMENTE a serviço do privado...

3 comentários:

  1. Muitos talvez não saibam, mas o governo Alckmin, em sua gestão passada, lançou um programa chamado - Pontes Metálicas - os municípios poderiam solicitar as mesmas ao governo via departamento de agricultura para serem implantadas em área rural. Uma vez que antes de ser colocada em área de tributação da municipalidade (cobrar IPTU) poderia ter sido veita essa aquisição que em muito ajudaria neste caso. Ser´´a que alguém pode falar sobre esse programa? Assim como o Pró-Estrada e o Melhor Caminho, ambos para a área rural.

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  2. É doloroso observar políticos que se pautam por interesses pessoais! Surge sempre a mesma pergunta Até quando? Até quando o povo de Jundiaí irá tolerar os mesmos de sempre?

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  3. Que ganância sem fim. Sem conhecer a real situação financeira dos poucos privilegiados pela administração pública, ouso afirmar que não precisam de mais bens. Com muito menos, a maioria dos trabalhadores, simples mortais, sem vínculos diferenciados com o poder, vivem com dignidade. Quando será chegada a hora de distribuir? De dar atenção a todos? De cumprir o juramento de servir ao bem comum? Por que só para alguns? Mulheres destes homens, tentem reverter esta postura de seus maridos, pais, próximos. Pelo bem da sua própria família. Façam pelo outro, não pelo voto. Vocês experimentarão a sensação da verdadeira felicidade que o dinheiro acumulado graças à omissão, não compra. Acreditem, vocês podem e devem dar exemplos para os mais novos, fazê-los diferentes para uma cidade realmente melhor.

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