domingo, 31 de julho de 2011

Prefeito permite crescimento desordenado e piora trânsito e transporte

Em 2010 foram 11 mil novas unidades habitacionais só em apartamentos aprovados pela Prefeitura. Sem contrapartidas à população, o prefeito permitiu que se construíssem prédios em qualquer lugar na cidade, causando impactos no trânsito, no transporte, nos hospitais, nas escolas e outros. Ele nega...

Veja abaixo porque lutamos pela harmonia urbana e com crescimento ordenado para manter a qualidade de vida em nossa cidade:

A RIQUEZA FINANCEIRA DE JUNDIAÍ:

A riqueza financeira de uma cidade e o potencial para resolver seus problemas, ou prevenir, pode ser medida pelo “Orçamento por Habitante”, como podemos comparar observando as cidades:

Jundiaí
= arrecada R$ 3.000 habitante/ano
Várzea Paulista = R$ 1.300 habitante/ano
Francisco Morato = R$ 1.100 habitante/ano
Cabreúva = R$ 2.000 habitante/ano
Piracicaba = R$ 2.300 habitante/ano
Bauru = R$ 1.800 habitante/ano

É esse potencial que nos faz uma das cidades mais ricas do Estado e do Brasil, e, portanto, com mais capacidade para resolver as coisas.

COM PLANEJAMENTO, CRESCIMENTO É BEM-VINDO:

Em 2006, mais de 1.500 unidades habitacionais em prédios de apartamentos foram lançados na cidade. Já em 2010, o número é quase oito vezes maior, ultrapassando as 11.000 unidades habitacionais aprovadas pela Prefeitura. Estamos falando somente de prédios e não de casas térreas. Deste total, mais de 80% são para famílias das classes média-alta.

Muitas indústrias chegando, como a gigante Apple, que vai produzir aqui através da Foxconn, e outras dezenas dos mais variados segmentos. Fatores como localização entre Campinas e São Paulo, possuir sistema próprio para abastecimento de água e mão de obra qualificada, estão entre os mais importantes para a escolha das empresas por nossa cidade.

Portanto, o crescimento é natural e por vezes desejável. A questão é como iremos crescer e quais os efeitos desse crescimento? A resposta é que faz toda a diferença entre manter ou piorar nossa qualidade de vida!

OS IMPACTOS DA DESORDEM URBANA PERMITIDA:

O que vemos nos últimos dez anos em Jundiaí é a permissão da Prefeitura para que o crescimento econômico se distancie de sua finalidade pública, que é garantir a harmonia e o bem-estar de todos os cidadãos. Os prédios crescem e se instalam especialmente com permissão da Prefeitura, no miolo da cidade.

Quais contrapartidas foram exigidas destes empreendedores imobiliários para se instalarem nos bairros da Ponte São João, Vila Arens, rua do Retiro e outros? Nenhuma. Não tem compensação deles para ajudar no impacto viário, nos transportes, nas escolas, nos hospitais e no meio ambiente urbano. O prefeito Miguel Haddad, infelizmente, permite este crescimento desordenado e o visível impacto negativo em nossa qualidade de vida!

Duas questões mostram o descaso: Por que não há contrapartidas e compensações previstas no Plano Diretor há mais tempo? Que interesses comuns, entre Prefeitura e empreendedores, estariam sendo contrariados para não se regular melhor o crescimento, as contrapartidas e os possíveis setores para expansão ordenada da cidade?

O jundiaiense não suporta mais essa falta de planejamento, do prefeito e seu grupo, numa cidade tão rica como a nossa. Quem ama Jundiaí sabe que ela tem condições de ser melhor e para todos, de fato.

3 comentários:

  1. o prefeito não só tirou o viaduto da ponte são joão do caminho do seu shopping o multi moda, mas tbém cuidou de encher de novos empreendimento ao lado.
    nossa como é esperto!!!

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  2. As observações – do texto – são pertinentes. Só. O aspecto econômico excede qualquer posicionamento “médio racional”. O problema está no modelo adotado – de progresso. O avanço social é inevitável e catastrófico. Boa sorte para nós.
    Paulo Fernando Hernandes - Advogado Ambiental.

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