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- Saúde: quem faz exercício diariamente geralmente tem uma saúde muito melhor;
- Ecologia: a bicicleta não emite gases nocivos ao ambiente e à saúde. Isto por si só já é um motivo e tanto para se pensar numa mudança de hábitos. Além disso, não consome petróleo (que um dia irá acabar) e produz muito menos sucata de metais, plástico e borracha;
- Economia: no combustível e na manutenção, no seguro e nos impostos. É bastante economia;
- Trânsito: trocando um carro por uma bicicleta, colabora-se para diminuir os problemas de trânsito que atingem nosso município.
Ninguém está pregando a extinção do carro, pois ele também tem suas funções. Somente estamos falando em se dar maior atenção para a bicicleta. Ano passado, meu projeto de empréstimos ou aluguel de bicicletas pela cidade foi premiado no concurso CIDADONOS. Enquanto aqui não houve real interesse do poder público, na última semana a Prefeitura de São Paulo anunciou, por meio de uma parceria público–privado, a instalação de mais de 300 pontos de empréstimos pela cidade. Além disso, existe um programa do governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que distribui bicicletas como transporte para alunos da rede pública.
É uma oportunidade que o governo federal, em parceria com os governos estaduais, municipais e com o Inmetro, está proporcionando pelo programa “Caminho da Escola”, que tem o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para o acesso e a permanência deles nas escolas.
Criado em 2007, o programa Caminho da Escola foi ampliado em 2010 para dar aos estudantes uma nova alternativa de acesso às escolas públicas: a bicicleta escolar. Esta ação foi concebida após estudos realizados pelo FNDE mostrarem que muitas crianças percorrem a pé, diariamente, de três a 15 quilômetros para chegar à escola ou ao ponto onde passa o ônibus escolar. A bicicleta pode diminuir o esforço diário desses alunos, possibilitando, ainda, a prática de uma atividade física saudável.
Concebida pelo FNDE e testada em laboratório credenciado pelo Inmetro, a bicicleta escolar já está disponível para que estados e municípios possam comprá-la com recursos próprios. Para isso, basta pedir adesão à ata de registro de preços do FNDE e fazer o pedido. Padronizada, de baixo custo e concebida em dois tamanhos – aro 20 e aro 26 –, a bicicleta do Caminho da Escola também passou por teste de campo em 22 municípios das cinco regiões do país. No teste, os estudantes aprovaram o novo veículo.
A bicicleta tem quadro reforçado, selim anatômico, paralamas, bagageiro traseiro e descanso lateral, além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e nos pedais. Ainda vem com uma bomba manual para encher pneu e ferramentas de montagem e regulagem. Junto com as bicicletas, o FNDE doa capacetes, para reforçar a segurança dos estudantes.
Está aí uma ideia simples e ao mesmo tempo inovadora que poderia ser adotada como política pública pela Prefeitura de Jundiaí para incentivar a permanência de nossos alunos nas escolas e ainda propagar uma prática saudável e sustentável.