É preciso conhecer e compreender melhor o que significa regulação da mídia. Abaixo, alguns links sobre o tema e, na sequência, sobre o Brasil.
Nos Estados
Unidos: A mídia e os americanos
No Reino
Unido: Recente mudança na regulação
Pesquisa em
10 países: França, Alemanha e outros
Até o
ex-Juiz do STF Joaquim Barbosa: Antes exaltado pela Globo, agora quer regulação também
Em nossa
Constituição Federal de 1988 há determinações que ainda não foram regulamentadas,
pelo contrário. Abaixo, o que dispõe a Carta Magna:
1- “Os
meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de
monopólio ou oligopólio”
(art. 220, § 5º)
Observem se
isso não é camuflado, atualmente, por alguns grupos poderosos de comunicação em
nosso país.
2- As
leis federais para regulamentação do setor devem “estabelecer os meios legais
que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas
ou programações de rádio e televisão”
(art. 220, § 3º, inc. II)
A
Constituição deixa claro que podem ser elaboradas leis para regulamentação,
como ocorre em diversos países de todos os continentes.
3- “A
produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos
seguintes princípios: I – preferência a finalidades educativas, artísticas,
culturais e informativas; II – promoção da cultura nacional e regional e
estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III –
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme
percentuais estabelecidos em lei; IV – respeito aos valores éticos e sociais da
pessoa e da família”
(art. 221)
Não temos
lei que regule o cumprimento, pelos meios de comunicação, e nem estabeleça as
punições, caso não sejam atendidos estes princípios. Quem analisa se o que foi
estabelecido em nossa Constituição é cumprido?
Não é uma
tarefa fácil fazer uma lei para regulação dos meios de comunicação no Brasil (uma vez que o próprio setor também não estabelece a auto-regulação). Ou a Globo, a Veja, e outros poderosos grupos da comunicação – que possuem
alguns políticos como sócios e parceiros – irão permitir regras que lhes
diminuam o poder de “fazer o que desejam”? Quando alguém posta um comentário
nas redes sociais que é contra a regulação da mídia no Brasil, estão servindo aos
interesses destes poucos poderosos, que estimulam as pessoas a pensar que “regular
é igual a censurar”. Nos EUA e países da Europa pode. Aqui não!
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